DE 20 DE NOVEMBRO À 20 DE DEZEMBRO DE 2014
Imagens
da Vila de Paranapiacaba em Santo André - SP, acompanhadas de uma
poesia ...
Abel Henrique Correia
Meu
caminho na fotografia pode ser visualizado no blog
vidanafoto.blogstpot.com.br, no link:
http://vidanafoto.blogspot.com.br/p/meu-caminho-na-fotografia.html
A
motivação para as fotos é a busca em retratar essa Vida tão
incrível na qual estamos mergulhados, a beleza da Natureza e os
encantos desse nosso Brasil, tão especial.
Entrevista
1 - Qual o encanto que a cidade exerce no fotografo-poeta?A Vila de Paranapiacaba me atrai pelos seguintes elementos: a Inglaterra, o trem, o passado, a maravilhosa natureza que a envolve e a névoa que a encobre e a revela constantemente.
2 – E no processo de criação, são as fotos que inspiram o poeta? Ou a poesia inspira o fotografo?
As fotos vêm primeiro e provocam - depois - o refletir que traz a poesia.
3 – As cidades turísticas preservam o antigo, parecem estar paradas no tempo. É possível para o artista criar alguma coisa diferente do que o contraste do antigo e do moderno?
Qualquer coisa, pessoa ou evento que percebemos a nossa volta provoca lembranças, emoções. A Vila de Paranapiacaba traz bem implícito esse olhar ao passado, mas também me faz refletir sobre a própria vida. De algum modo me faz lembrar de mim mesmo.
4 – Por que a poesia concretista?
Principalmente para brincar com as letras e as palavras.
A ideia é sugerir um caminho de reflexão. A imagem já provoca uma imensidão de possibilidades. A poesia concreta que a acompanha somente sugere o que a imagem provoca em mim. Não é uma explicação. O objetivo não é explicar e sim oferecer mais um elemento à imagem. Nossa alma – em grande parte – se manifesta e atua sem o uso da linguagem.
A proposta é superar, transpor a linguagem. Sair da prosa do dia a dia e mostrar a poesia que há na vida.
5 – O artista nada mais é do que um ser humano de sentimentos mais aguçados. Deixe uma mensagem pungente para despertar alguns que ainda hibernam.
Para estar desperto é preciso olhar para dentro de si. Perceber que há um universo exterior e um universo interior. Nossa percepção do mundo é sempre uma mescla desses dois.
Ao sugerir o que a imagem provoca em mim, convido o leitor a – não apenas olhar – mas refletir.
Simplesmente viver e não refletir sobre o que realmente é a vida, é como estar o tempo todo embriagando-se com as maravilhas que essa própria vida proporciona, sem se preocupar com os momentos de sobriedade que fatalmente virão.
É como achar que a vida é para curtir. Ela não é para isso.
A vida é para ser vivida.
Ou, ainda melhor:
v i d a
v i v i d a
v í v i d a
v i d a
Veja o livro completo em:
ResponderExcluirhttp://issuu.com/abelhcorreia/docs/paranapiacaba_em_p_b_e_colorida_-_f/1
Olá Abel Correia... não consegui localizar seu e-mail aqui no Blog. Como faço para mantermos contato? Gostaria de convidar você para uma exposição na Estação Literária de Guararema.
ExcluirOlá, Luciana Oliveira. Vc pode mandar para: inspiraespiral@gmail.com
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