PAISAGENS PERNAMBUCANAS - FILIPE ARRUDA























O ARTISTA



Filipe Arruda


Nascido em 04 de novembro de 1983, começou a desenvolver suas habilidades artísticas desde sua infância,onde sempre incentivado pela sua avó paterna, Mercês Heráclio, também pintora, já produzia suas primeiras pinturas, utilizando aquarela e nanquim.
Aos dez anos de idade, destacava-se nas aulas de artes dos colégios em que estudava, sendo sempre convidado para participar das produções artísticas dos mesmos. Em 2001 teve a honra de conhecer o saudoso publicitário Ítalo Bianchi, onde foi aconselhado pelo mesmo, a seguir e dedicar-se as artes plásticas, tendo como base os expressivos estudos a ele mostrado.
Em 2005, assumiu efetivamente a sua missão artística, participando de diversos concursos e exposições a nível nacional e internacional.
Em 2006 aperfeiçoou sua técnica, aprendendo as nuances da pintura acadêmica, com o seu professor de pintura, Belmiro Menelau, que foi aluno de um dos grandes mestres da pintura pernambucana,o pintor Mario Nunes.
Após dez anos de carreira, sendo orientado por grandes nomes das artes de Pernambuco, como o Mestre José Cláudio e Mané Tatu, as paisagens, a fauna e o cotidiano recifense tornaram-se os pontos fortes de seus trabalhos, onde por meio de cada pintura, promove um resgate cultural, valorizando e mostrando para mundo a diversidade pernambucana e brasileira.

Contato: fnba04@gmail.com

Entrevista com Filipe Arruda


  • O que diferencia as paisagens pernambucanas das demais paisagens?
Por ser um estado rico e mata atlântica no que se refere à parte litorânea, onde foi o foco das minhas pinturas, as paisagens de praias com diversas variedades de verdes e mangues que caracterizam as composições dos quadros junto com o contexto histórico e arquitetônico nas partes que envolvem as paisagens da capital Recifense.
  • Qual o ritual e a emoção de pintar ao ar livre?
O prazer que passa ao pintar ao ar livre, é de saber que aquele momento passageiro está sendo registrado pela minha perspectiva artística e com um cunho, quem sabe no futuro, histórico, pois assim fazia os pintores nas épocas de descobrimento do Brasil. Ninguém sabe por quanto tempo, principalmente com ação predatória humana motivado pela especulação imobiliária disfarçada de avanços e projetos irregulares, aquela árvore ou paisagem vai estar ali daqui a dez anos.

  • O artista domina várias técnicas: o guache, óleo, pastel, acrílica... a escolha do tema interfere na escolha da técnica?
Não. Basicamente dá para trabalhar com todas. Geralmente o plein air fica mais dinâmico com tintas à base de água. Mas há artistas que preferem com óleo pelo tempo de secagem mais demorada. Vai de cada preferência.

  • Você disse que foi incentivado pela sua avó, também artista, Mercês Heráclio, as suas primeiras lembranças então são do cheiro da tinta, a composição das cores, a concentração de sua avó na criação. Pintar o faz voltar ao tempo?
Sempre. Renova as energias e me remete a coisas boas da infância também

  • Como é o privilégio de aprender técnicas com professores tão talentosos? E o que conta mais, técnica ou talento próprio?
Sem dúvida é um grande orgulho. Pois, você sente uma responsabilidade imensa de carregar os ensinamentos das gerações que passaram e as aplica na atualidade com um toque de ousadia e modernismo.
Só Talento sem uma base sólida de técnica não funciona. É preciso aprender a técnica para depois se libertar dela de um forma segura.

  • Quando está pintando ao ar livre, nas praias pernambucanas, imagino que atraia alguns espectadores. Como é essa interação do artista com o público?
É tranquilo. Sempre converso com eles. As pessoas ficam encantadas com o processo da pintura.

  • O artista parece ter uma preferência pela natureza em seu estado mais puro, seria a natureza sua principal inspiração?
Nesta fase sim. Sempre gostei de paisagens e resolvi me aprofundar neste tema.

  • Como o próprio artista define seu estilo?
Hoje defino uma mescla de expressionismo figurativo e também impressionista.
Hoje mais paisagista. (Risos)

  • Pinceladas displicentes formam cores harmoniosas, paisagens iluminadas de vida e sol, que sentimentos consegue reunir o artista quando cria sua obra?
Na verdade eu fico num profundo ato da pintura. Quase uma meditação. Não penso em nada. Me torno o ato de pintar em si.

  • O artista pretende continuar divulgando a diversidade pernambucana e brasileira em suas obras futuras?
Sim. Acredito que é um compromisso de todo Pernambucano (risos). Porém, pretendo fazer expedições pelo Brasil e por outros países retratando através das tintas as paisagens dos mesmos

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